O que é análise de indicadores?
A análise de indicadores é o processo pelo qual é avaliada a situação financeira atual da empresa. Desse modo, é possível saber se ela é sustentável e saudável, e quais perspectivas podem ser traçadas.
O objetivo de todo gestor é ter acesso à análise de indicadores para que as tomadas de decisão sejam corretas. Por isso, ela sempre deve ser adaptada à realidade do negócio e focar os pontos-chave.
Da mesma forma, analistas e gestores identificam o desempenho da companhia a partir desse processo. Assim, conseguem definir quais serão os próximos passos para atingir as metas traçadas.
Quais são os principais indicadores financeiros?
Uma empresa pode se basear em diferentes indicadores. A análise dos quesitos financeiros está embasada nos números apresentados nas demonstrações contábeis, especialmente nas companhias de capital aberto.
Os principais relatórios que trazem esses dados são a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial (BP). A partir deles e de outros demonstrativos, é possível obter informações para analisar os indicadores abaixo:
- retorno sobre o patrimônio líquido (ROE): mostra a rentabilidade da empresa pela divisão do lucro pelo patrimônio líquido. Quanto maior for o resultado, melhor;
- dívida líquida/EBITDA: é um indicador de endividamento calculado por essa divisão. Os dados utilizados são dos 12 meses anteriores;
- indicador de liquidez corrente: é voltado para o curto prazo e denuncia quanto a empresa deve receber no período de 12 meses, em comparação com o montante a pagar. É calculado pela divisão entre ativo circulante e passivo circulante. O ideal é que o resultado seja superior a 1;
- indicador de margem bruta: apresenta a rentabilidade do negócio, isto é, o percentual de lucro recebido a cada venda realizada. É calculada pela subtração de deduções e custos diretos variáveis da receita;
- Retorno sobre o Investimento (ROI): indica quanto a empresa ganha ou perde com os investimentos feitos. A fórmula considera o resultado líquido menos os dividendos (NOPAT) dividido pelo valor contábil do capital aplicado no projeto;
- giro do ativo: mostra como os ativos da empresa vêm sendo utilizados durante o exercício. Dessa forma, fica evidenciado se a companhia consegue gerar o máximo de capital e lucro possível. O cálculo é feito pela divisão da receita líquida pelo total médio dos ativos;
- margem de contribuição: sinaliza se a receita da empresa é suficiente para pagar despesas fixas e custos, e ainda ter lucro. A fórmula é formada pela soma de custo variável e despesa variável. O resultado deve ser subtraído do preço de venda;
- ponto de equilíbrio: mostra a partir de que ponto a empresa começa a gerar retorno. A análise desse indicador mostra quando o lucro da empresa está igual a zero. A partir desse nível, começam os ganhos efetivos. Seu cálculo é feito pela divisão de despesas fixas pela margem de contribuição;
- índice de cobertura de juros: sinaliza se a empresa conseguirá liquidar os juros de empréstimos e dívidas sem comprometer o saldo de caixa. Para o cálculo, é preciso dividir o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação Amortização (EBITDA) pelas despesas financeiras brutas;
- indicador de margem líquida: representa o percentual de lucro líquido em comparação com a receita total. Seu cálculo é feito pela divisão do lucro líquido pelo faturamento bruto;
- EBITDA: demonstra qual foi o lucro da empresa antes da dedução de juros e impostos, e do total perdido em depreciação e amortização.
Problemas na análise de indicadores
Avaliar os dados financeiros ajuda a identificar a saúde da empresa e a eficiência das operações. Por isso, a análise dos indicadores é um retrato da situação atual do negócio.
No entanto, podem existir problemas ao efetuar essa leitura. Especialmente, se for utilizado um grande número de métricas.
O ideal é escolher apenas os indicadores-chave para fazer essa avaliação. Eles devem ser escolhidos de acordo com os objetivos estratégicos perseguidos.
Dessa maneira, é possível fazer uma análise de indicadores completa e direcionada. Assim, ela embasa tanto as decisões de gestores quanto de investidores.
O mercado está em constante mudança e o planejamento estratégico é um recurso fundamental para que as companhias sejam mais competitivas. Todas as decisões são importantes, e é melhor que sejam tomadas com base em estratégias adotadas e claramente definidas para melhorar as operações e assim enfrentar os desafios atuais.
Para falar de uma forma simples, o planejamento estratégico define o que esperar do futuro da companhia. Como todo plano, precisa ser detalhado para que as etapas sejam bem pensadas e executadas, sempre contando com os recursos disponíveis para atingir os objetivos.
No cenário ideal, como boa prática de gestão contábil, as empresas devem fazer o acompanhamento mensal das demonstrações contábeis. Assim, ao fim de um ano, elas podem ter o panorama do período de exercício de 12 meses. O mercado está em constante mudança e o planejamento estratégico é um recurso fundamental para que as companhias sejam mais competitivas. Todas as decisões são importantes, e é melhor que sejam tomadas com base em estratégias adotadas e claramente definidas para melhorar as operações e assim enfrentar os desafios atuais.Para falar de uma forma simples, o planejamento estratégico define o que esperar do futuro da companhia. Como todo plano, precisa ser detalhado para que as etapas sejam bem pensadas e executadas, sempre contando com os recursos disponíveis para atingir os objetivos.