Custodiante

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O que é custodiante?

O custodiante é uma instituição que intermedeia operações de compra e venda de ativos. Além de fazer a guarda dos ativos, movimenta os recursos dos clientes na central depositária.

Devido a suas funções, o custodiante deixa o processo de investimento mais seguro. Por isso, atua tanto com pessoas físicas quanto jurídicas. Além disso, detém ativos financeiros e físicos. Por exemplo:

Portanto, o custodiante tem um papel fundamental no mercado financeiro. Afinal, é responsável por garantir a credibilidade e a segurança das transações.

Quais são as funções do custodiante?

A palavra custódia se refere ao ato de proteger e guardar alguém ou algo. Portanto, a principal função desse agente é evitar que problemas ocorram com o capital dos investidores.

Todas as instituições custodiantes são autorizadas a operar pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Por isso, devem cumprir regras específicas.

As diretrizes estão definidas na Instrução 542 da entidade. Basicamente, o custodiante deve:

  • controlar, conservar e conciliar os títulos mobiliários;
  • atender às solicitações de compra e venda feitas pelo investidor;
  • realizar a guarda física dos ativos não escriturais;
  • cuidar dos registros das aplicações.

Como a custódia funciona?

agente custodiante intermedeia a relação entre investidores e central depositária. Essa última entidade envia as informações necessárias, como as movimentações realizadas.

A partir disso, o custodiante envia um extrato mensal da conta do investidor. Isso deve ser feito sempre que alguma movimentação ocorrer. Se ela ficar parada, o relatório será enviado anualmente, pelo menos.

Entre as principais entidades que atuam como custodiantes estão:

Quais são os tipos de custódia?

A guarda dos ativos é classificada de duas formas. A fungível é aquela em que os ativos sacados podem ser diferentes daqueles que foram depositados. Isso porque eles não são nominais.

Ainda assim, precisam ter a mesma qualidade, espécie e quantidade. Por exemplo, acontece no depósito e no saque de dinheiro.

Afinal, as células retiradas do caixa eletrônico são diferentes. Porém, têm o mesmo valor e características.

Por sua vez, a custódia infungível prevê que os ativos devem ser os mesmos que foram depositados. Dessa forma, eles têm um registro nominal e não se misturam a outros títulos.

Um exemplo são as ações escriturais. Contudo, esse tipo de custódia abrange outros serviços. Por exemplo, o recebimento de proventos e o exercício de direitos.

Como escolher o melhor custodiante?

A seleção da melhor alternativa deve considerar alguns fatores. Entre os principais estão:

Atualmente, já existem opções isentas de taxas em algumas operações. Por isso, é importante sempre analisar o custo-benefício.

Qual a diferença entre o custodiante e outros agentes do mercado?

Além do custodiante, outros agentes podem gerenciar ativos no mercado. Veja quais são eles e suas características.

Gestor de ativos

Decide se ocorrerá a compra ou a venda de papéis em uma carteira de investimentos. Essa figura é muito comum nos fundos de investimentos. Seu propósito é alcançar a máxima rentabilidade.

Administrador de ativos

É quem faz a gestão do fundo de investimentos. Por isso, costuma ser uma pessoa jurídica. Entre suas responsabilidades estão:

  • acompanhar a movimentação de capital;
  • fornecer o suporte necessário aos cotistas;
  • calcular o valor das cotas.

Distribuidor de ativos

É a empresa ou o profissional que toma conta dos riscos dos fundos de investimentos. Ele se responsabiliza pelo relacionamento com os investidores. Além disso, armazena os dados necessários e traça perfis.

Cotista

Consiste no investidor que compra cotas de um fundo de investimento. Por isso, tem direitos, mas também precisa seguir as regras.

Em resumo, o custodiante é uma figura comum no mercado financeiro. Por isso, é importante conhecê-lo e entender seu funcionamento. Assim, é possível escolher o melhor.

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