O que é renda variável?
Para investidores que desejam ter mais rendimento, ainda que isso signifique maiores riscos, uma opção é a renda variável.
Renda variável é um tipo de aplicação que permite obter mais lucratividade com as transações, porém é um investimento mais arriscado e próprio para um perfil de investidor mais arrojado.
Conceito de renda variável
Uma das possibilidades que o investidor tem para aplicar seu patrimônio é a renda variável, que como o próprio nome indica, ela possui volatilidade e variação nos rendimentos.
A rentabilidade nesse tipo de aplicação é desconhecida e o investidor não sabe exatamente se, e quanto vai ganhar.
O lucro e os ganhos de capitais são incertos, e quem aplica nessa modalidade não sabe qual será o rendimento, nem mesmo a fórmula como esses juros são calculados.
Portanto, como se trata de um investimento de risco mais elevado que a renda fixa, é mais comum encontrarmos um perfil de investidor arrojado para essas aplicações.
Essa renda é baseada na oscilação de diversos fatores que a influenciam. Entre esses fatores, estão:
- Cenário econômico do país no momento
- Cenário econômico internacional
- Comportamento do mercado
- Setor de atuação da empresa
Essas condições são passíveis de variação, e as aplicações recebem influência direta delas.
Entretanto, apesar de ser mais arriscada, de modo geral, a renda variável costuma rentabilizar melhor no médio e no longo prazos.
Renda variável x renda fixa
Existem diferenças entre os dois tipos. Entre essas diferenças, podemos destacar:
- Perfil do investidor
- Ciência da rentabilidade
- Tipos de operações
Em se tratando do perfil, é comum que investidores inexperientes e conservadores se arrisquem menos, optando, geralmente, pela renda fixa.
Os perfis moderador e arrojado têm uma propensão maior em arriscar-se, escolhendo, assim, a renda variável, mesmo aplicando uma parte de seu patrimônio também em renda fixa.
Em relação ao controle que o investidor tem quanto ao lucro que poderá obter nas negociações, podemos dizer que na renda fixa ele possui um conhecimento prévio maior sobre quanto poderá lucrar com as transações.
Enquanto na renda variável isso torna-se impossível, já que é da sua natureza a volatilidade advinda do comportamento do mercado.
Quanto aos tipos de operações, citamos as diferenças de aplicações financeiras possíveis para cada tipo de renda, seja ela fixa ou variável.
Tipos de renda variável
São diversos os produtos disponíveis no mercado para quem deseja investir.
Alguns deles são:
- Ações na Bolsa de Valores
- Fundos de investimentos
- ETFs (Exchange Traded Funds)
- Derivativos
Um dos principais investimentos são as aplicações em empresas de capital aberto, listadas na bolsa de valores.
Outro tipo de ativos financeiros que o investidor pode adquirir são os fundos de investimentos, como os FIIs, ou fundos imobiliários, sejam eles fundos de tijolo ou fundos de papel.
Além deles, os ETFs, que também podem ter suas cotas negociadas, assim como os FIIs, são fundos de ações que acompanham os índices, como o Ibovespa.
Outra alternativa está nas opções, nos contratos futuros e nos demais derivativos.
São contratos com prazo pré-definido, e tem o seu valor derivado de outros ativos ou índices.
Uma das opções para o investidor se precaver dos riscos é diversificar a carteira de investimentos, a fim de garantir o equilíbrio das finanças.
Ou seja, caso ele opte por aplicar o dinheiro em renda variável, ainda que venha a sofrer perda em algum ativo, por qualquer razão, outros ativos de sua carteira podem trazer o equilíbrio se obtiverem movimentações contrárias.