O que é o S&P 500?
S&P 500 é a sigla para Standard & Poor’s 500 Index. Este índice financeiro lista as maiores ações, pelo critério de valor, cotadas nas Bolsas americanas.
Como sugere o nome, o índice S&P 500 inclui 500 empresas líderes, e reflete aproximadamente 80% da cobertura de capitalização de mercado de ações dos Estados Unidos.
Em linhas gerais, o S&P 500 representa uma carteira teórica das 500 ações mais representativas e negociadas na NYSE (Bolsa de Nova York) e na NASDAQ.
O S&P 500 utiliza um método de ponderação de capitalização de mercado. Isso significa dizer que a metodologia permite atribuir uma porcentagem maior às empresas com maior capitalização de mercado.
Vale ressaltar que a capitalização de uma empresa é calculada multiplicando o preço atual da ação pelo número de ações em circulação.
Qual a importância do S&P 500?
Os ativos relacionados ao S&P 500 foram desenvolvidos para permitir o investimento nas empresas norte-americanas através da Bolsa de Valores brasileira.
Por essa razão, ele se torna um índice muito importante, influenciando no desempenho dos demais, principalmente no Brasil.
Além disso, o índice S&P 500 é considerado o melhor indicador de ações dos Estados Unidos de grande capitalização.
Por fim, ele também é o veículo padrão para investidores passivos que desejam exposição à economia dos EUA por meio de fundos de índice.
História do S&P 500
No ano de 1957, o S&P 500 foi lançado pela Standard & Poor’s como um índice do mercado de ações para rastrear o valor de 500 grandes corporações listadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e no NASDAQ.
Durante sua primeira década, o valor do índice subiu para quase 700, refletindo a explosão econômica que se seguiu a Segunda Guerra Mundial.
De 1969 até o início de 1981, o índice diminuiu de forma gradual, definindo-se como um período de crescimento estagnado e alta inflação.
Na primeira década do século XXI, ainda durante a crise financeira, o S&P 500 caiu 57,7%, começando em outubro de 2007 e atingindo o seu nível mínimo em março de 2009.
Já em março de 2013, o S&P recuperou todas as perdas da crise e, na década correspondente, o S&P subiu mais de 400% para atingir recordes históricos.
Quais empresas compõem o índice S&P 500
Para escolher as empresas que vão participar do índice S&P 500, um comitê utiliza alguns critérios com base em fatores como:
- liquidez
- tamanho
- indústria.
Essa troca e a atualização de empresas ocorre trimestralmente, nos meses de março, junho, setembro e dezembro.
Para se qualificar e poder participar do índice, por exemplo, é necessário que a empresa atenda alguns requisitos, como ter operação nos Estados Unidos e um valor de mercado mínimo de US$ 6,1 bilhões.
Algumas empresas que participam do índice S&P 500 são:
- Microsoft Corp.;
- Amazon.com Inc.;
- Apple Inc.;
- Alphabet Inc.;
- Facebook Inc.;
- Visa Inc.;
- Johnson & Johnson;
- Walmart Inc.;
- Bank of America Corporation;
- Mastercard Inc.;
- The Walt Disney Co..
Como investir no S&P 500?
Existem algumas formas de investir no S&P 500. A primeira delas é por meios dos fundos de índice, conhecidos como ETFs.
Os ETFs são fundos de investimento cujas carteiras replicam algum índice específico e cujas cotas são negociadas na Bolsa de Valores, da mesma forma que ações.
Portanto, é possível comprar cotas de ETFs que seguem a composição do índice S&P 500, sendo eles:
- iShares S&P 500 (IVVB11)
- It Now S&P 500 (SPXI11)
Além disso, existem diversos fundos de investimento que têm ações de empresas estrangeiras em sua carteira.
Esses são conhecidos como fundos de ações com investimentos internacionais, que investem 40% do patrimônio em ativos no exterior.
Nesse caso, existe um gestor profissional responsável por tomar as decisões de investimento. Por outro lado, podem existir outras empresas que não estão listadas no S&P 500 dentro do fundo escolhido.
Por fim, também existe a possibilidade de investir por meio do COE, que é o Certificado de Operações Estruturadas. Esse tipo de investimento envolve ativos de renda fixa e renda variável.
Em linhas gerais, a operação se baseia na capacidade de valorização do índice em períodos definidos. Assim, se ele atingir as pontuações previstas, é possível receber o rendimento acordado na aquisição.
Por outro lado, se o COE de S&P 500 não oferecer os retornos esperados, a operação será cancelada.