Investidor profissional

I

O que é um investidor profissional?

Há diversas formas de começar a investir no mercado financeiro, e uma delas é tornando-se um investidor profissional.

Porém, não é tão simples assim tornar-se investidor profissional, já que algumas exigências devem ser cumpridas.

Como ser um investidor profissional?

Toda pessoa, física ou jurídica, que investe parte dos seus rendimentos no mercado financeiro é considerada um investidor.

Porém, há algumas diferenças entre o investidor amador e o profissional.

O primeiro trata-se daquela pessoa que atua profissionalmente em outra área (saúde, direito, academia, etc.), mas utiliza parte de seus recursos para fazer investimentos.

Enquanto o profissional é aquele indivíduo que faz dos investimentos financeiros a sua profissão.

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para ser considerado um investidor profissional, é necessário:

  • possuir mais de R$ 10 milhões em investimentos;
  • assinar um termo que ateste que tal pessoa é um profissional em aplicações financeiras.

Este termo, denominado Declaração da Condição de Investidor Profissional, pode ser obtido junto à CVM, ou solicitado à corretora de valores.

A declaração, que deve ser reconhecida pela Comissão de Valores Mobiliários, deve ser encaminhada à ela para análise.

Segundo a CVM, o enquadramento nessa categoria visa a proteção do investidor de riscos desproporcionais à sua capacidade financeira.

Quem é considerado investidor profissional?

No capítulo VI da instrução 554, que trata da categorização dos investidores, publicada em dezembro de 2014, a CVM definiu quem são os investidores profissionais:

  • Instituições financeiras
  • Instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil
  • Companhias seguradoras e sociedades de capitalização
  • Clubes de investimento que possuam a carteira gerida por administrador autorizado pela CVM
  • Fundos de investimento
  • Pessoa física ou jurídica que tenha investimentos superiores a dez milhões de reais
  • Agentes autônomos de investimento e administradores de carteira

Além destes, outros também podem ser considerados investidores profissionais, como analistas e consultores de valores mobiliários, e investidores não residentes.

Esse indivíduo tem acesso a qualquer investimento financeiro disponível no país, podendo aportar em quaisquer Fundos de Investimento.

Diferenças entre o profissional e o qualificado

Há ainda outra categoria de pessoas que também trabalham com investimentos financeiros: os investidores qualificados.

Essas pessoas não são investidores amadores, porém, não se enquadram em todas as regras estabelecidas pela CVM.

Para ser considerado um investidor qualificado, o indivíduo precisa ter valores acima de 1 milhão de reais investidos.

Outra diferença entre as categorias está relacionada aos tipos de aplicações que cada uma delas pode ter acesso.

O investidor considerado profissional pode investir em modalidades de ativos de maior complexidade do que o qualificado.

Mas vale destacar que ambos possuem acesso à possibilidades de investimentos diferenciados em relação às outras categorias de investidores.

Entre as principais dificuldades para se tornar um investidor com status profissional está justamente no fato do alto valor a ser investido.

Em contrapartida, o acesso a novos formatos de aplicações financeiras é um dos benefícios que os indivíduos dessa categoria têm.

Entretanto, para que possa operar com mais segurança, confiança e rentabilidade, o investidor profissional precisa ter mais conhecimento sobre o mercado de ativos.

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