Aluguel de ações

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O que é aluguel de ações?

O aluguel de ações, também conhecido como BTC, consiste em uma operação entre dois agentes, o doador, que aluga seus ativos, e o tomador, que é quem toma os ativos emprestados. As negociações acontecem mediante o pagamento de uma taxa, definida pelo proprietário das ações.

Desse modo, para que o empréstimo das ações seja firmado, é necessário que ambos os envolvidos na negociação determinem a taxa do aluguel e o período em que os ativos serão locados.

Vale lembrar que o doador fica impedido de negociar as suas ações até o vencimento do empréstimo.

Todo o processo de emprestar ações é intermediado pela corretora do usuário e ele pode solicitar a transação por meio do contato com ela. O processo é regulamentado pela instrução 441 da CVM.

Entre os ativos financeiros que podem ser alugados, podemos citar:

  • Ações
  • Units
  • ETFs
  • BDR
  • FIIs 

Para que serve o aluguel de ações?

O aluguel de ações – ou BTC – permite que o doador rentabilize sua carteira de ativos (já que recebe um valor fixo, acertado com o tomador) e que o tomador realize negociações com as ações que foram locadas.

Assim, por meio do aluguel de ações, quem atua no mercado financeiro pode realizar algumas operações enquanto detentor temporário das ações, dentre elas:

  • utilizar as ações para realizar negociações financeiras no mercado futuro;
  • usá-las como uma garantia para transações em mercados de liquidação futura;
  • usar as ações como cobertura para opções de compra;
  • comercializar as ações no mercado à vista.

Como funciona o aluguel de ações?

De início, para realizar o aluguel de ações, as duas partes precisam estar interessadas na prática.

Para o doador, é necessário comunicar a corretora de valores sobre a disponibilização das ações para aluguel e as condições firmadas. Além disso, é preciso que ele esteja ciente de que o retorno das ações alugadas vão depender da demanda oferecida durante o período. Assim, além das taxas das operações, o doador ainda recebe dividendos.

A prática é intermediada pela B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), logo, não existe negociação direta entre as partes.

Dessa forma, o tomador, de maneira geral, busca alugar ações a curto prazo, para utilizá-las em operações na Bolsa de Valores. Além disso, ele busca alcançar um lucro vantajoso para reparar as taxas pagas durante o período de aluguel.

Entretanto, no caso do doador, a utilização da prática é baseada, geralmente, em rentabilizar ativos que ficariam parados na carteira de investimento. Além disso, ao disponibilizar as ações para o aluguel, o doador continua recebendo seus benefícios.

Quem pode fazer o aluguel de ações?

As ações disponibilizadas no mercado financeiro, podem ser alugadas por:

  • pessoas físicas;
  • pessoas jurídicas;
  • instituições financeiras.

Qual a rentabilidade do aluguel de ações?

A rentabilidade do doador é pré-fixada e ocorre mediante a remuneração do aluguel de suas ações, aumentando sua rentabilidade e mantendo o seu direito de receber dividendos das ações.

Entretanto, a rentabilidade para o tomador que opta pelo aluguel de ações vai depender da utilização das  estratégias variadas que escolher usar.  Entre os exemplos existentes de estratégias financeiras podemos citar a long and short – ou comprado e vendido -, que consiste, essencialmente, em negociar dois ativos ao mesmo tempo.

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