O mercado brasileiro de IPOs (ofertas públicas iniciais de ações) está parado há quase três anos. A última empresa a abrir capital na B3 foi a Vittia (VITT3), do setor de biotecnologia, que realizou seu IPO em 2 de setembro de 2021. Esse movimento aconteceu em meio à pandemia de Covid-19, em um cenário econômico bastante desafiador.
Desde então, algumas empresas iniciaram os trâmites para abrir capital, avançando com os processos junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). No entanto, nenhuma oferta foi efetivamente concluída até agora, o que criou um hiato nas novas entradas na bolsa.
Com a retomada econômica e o mercado de capitais mais aquecido, há expectativas de que novos IPOs aconteçam em breve. Diante dessa possibilidade, é essencial que os investidores compreendam como funciona esse processo e quais são as oportunidades e os riscos envolvidos.
O que é um IPO?
IPO é a sigla para Initial Public Offering, que significa Oferta Pública Inicial. Esse é o processo em que uma empresa vende ações ao público pela primeira vez, permitindo que ela se torne uma companhia de capital aberto. Ao realizar um IPO, a empresa passa a negociar suas ações na bolsa de valores.
O principal objetivo de uma empresa ao abrir capital é captar recursos para financiar seu crescimento. Além disso, o IPO também pode aumentar sua visibilidade no mercado, melhorar sua governança e oferecer mais liquidez para seus acionistas.
Como participar de um IPO?
Para participar de um IPO, é necessário ter uma conta em uma corretora de valores. Após abrir sua conta, o investidor pode verificar quais empresas estão realizando ofertas públicas e escolher a que mais se alinha ao seu perfil de investimento.
Em seguida, deve-se fazer um pedido de reserva de ações, informando o volume e o valor que pretende investir. A corretora, então, avalia a demanda e direciona a quantidade de ações proporcional à sua oferta.
Além disso, antes de investir em um IPO é fundamental que os investidores estudem a empresa. Por ser uma companhia estreante no mercado, ela não possui um histórico de negociação pública, o que torna mais difícil prever o desempenho futuro. Vale ressaltar ainda que os IPOs são mais recomendados para investidores com perfil arrojado, que aceitam correr maiores riscos.
Riscos e vantagens
Participar de um IPO oferece riscos. Um dos principais é a dificuldade de determinar o valor justo das ações, já que a empresa ainda não possui um histórico de negociação pública. Mesmo com o processo de bookbuilding para definir o preço, não há garantias de que a ação será precificada de forma justa.
Outro risco é a alta volatilidade que pode ocorrer nos primeiros dias de negociação. Os preços das ações podem flutuar significativamente, o que exige experiência para lidar com essa instabilidade.
Por outro lado, o IPO pode ser uma boa oportunidade para quem investe pensando no longo prazo. Se a empresa se valorizar, o investidor pode obter ganhos consideráveis. Além disso, é possível adquirir ações por preços potencialmente mais baixos, antes de uma valorização significativa.
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