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Fundos de investimento: o que são e como investir

Fundos de investimento: o que são e como investir
Fundos de investimento. Foto: Pixabay

O patrimônio líquido (PL) dos fundos de investimento no Brasil atingiu R$ 9,2 trilhões em julho de 2024, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Esse valor representa um crescimento de 15% em relação ao ano anterior, refletindo o aumento no interesse por essa classe de ativos.

Esse avanço foi impulsionado tanto pela chegada de novas categorias, como os Fi-Agros e Fi-Infras, quanto pela consolidação de outras já conhecidas, como os fundos imobiliários. Com isso, os fundos de investimento se tornaram uma opção atrativa para diferentes perfis de investidores, dos mais conservadores aos mais arrojados.

Além da variedade de opções, os fundos oferecem facilidade de diversificação, permitindo que os investidores acessem diferentes mercados e setores com uma única aplicação. Isso explica por que essa modalidade tem crescido de forma acelerada nos últimos anos.

Tipos de fundos de investimento

Os fundos de investimento são classificados de acordo com a instrução CVM nº 555, que define as regras e diretrizes para sua operação. De acordo com essa classificação, os fundos podem ser divididos em várias categorias, cada uma com estratégias e perfis de risco diferentes.

Entre os principais tipos de fundos estão os fundos de renda fixa, fundos de ações, fundos multimercado, fundos cambiais e fundos de fundos. Esses produtos oferecem uma ampla gama de possibilidades para os investidores, desde opções mais conservadoras até alternativas com maior exposição ao risco. A seguir, veja alguns dos fundos de investimento mais populares entre os investidores brasileiros:

Fundos de Renda Fixa

Os fundos de renda fixa são os mais populares no Brasil, representando mais de 39% do patrimônio líquido dos fundos de investimento, segundo a Anbima. Eles devem investir, no mínimo, 80% de seu patrimônio em ativos de renda fixa, como títulos públicos (Tesouro Selic, Tesouro IPCA+), títulos privados ou CDBs. Esses fundos são indicados para investidores que buscam segurança e retorno previsível.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Os Fundos Imobiliários (FIIs) permitem que investidores participem do mercado imobiliário sem a necessidade de comprar um imóvel diretamente. Esses fundos aplicam em empreendimentos imobiliários ou ativos relacionados ao setor, como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). Eles têm ganhado destaque devido à sua capacidade de gerar renda passiva por meio da distribuição de aluguéis.

FI-Infra

Os FI-Infra são fundos que investem em projetos de infraestrutura, como energia, transporte e saneamento. Eles oferecem benefícios fiscais e são uma alternativa para quem deseja investir em setores essenciais para o desenvolvimento do país. Esses fundos são ideais para investidores que buscam diversificação e isenção de imposto de renda.

Fiagro

Os Fiagros focam no agronegócio, aplicando em toda a cadeia produtiva do setor agropecuário. O agronegócio é um dos setores mais fortes da economia brasileira, e esses fundos permitem que os investidores aproveitem o crescimento do setor com isenção fiscal. Eles são indicados para quem deseja exposição ao mercado agrícola de forma mais acessível.

Como investir em fundos de investimento

Investir em fundos de investimento é um processo simples e acessível. O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora de valores. A partir daí, o investidor pode escolher entre diversos fundos, levando em consideração fatores como o tipo de fundo, o risco associado e a rentabilidade esperada.

Existem dois tipos de fundos: abertos e fechados. Nos fundos abertos, o investidor pode comprar ou resgatar cotas a qualquer momento, enquanto nos fundos fechados, a entrada e a saída de cotistas só ocorrem em períodos específicos.

É fundamental que o investidor entenda as características de cada fundo e avalie se eles estão alinhados ao seu perfil de risco antes de investir.

Quais são as taxas para investir em fundos?

Os fundos de investimento costumam cobrar duas principais taxas: taxa de administração e taxa de performance. A taxa de administração cobre os custos operacionais, como gestão, auditoria e custódia do fundo, e é calculada sobre o patrimônio total do fundo.

Já a taxa de performance é cobrada quando o fundo supera um índice de referência, como o CDI ou o Ibovespa. Essa taxa funciona como um incentivo adicional para o gestor, recompensando-o por resultados superiores ao esperado.

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