Diante da valorização do dólar e das incertezas fiscais no Brasil, cresce o interesse de investidores por alternativas no exterior — e os ETFs (Exchange Traded Funds) surgem como uma das opções mais práticas e eficientes. Com a perspectiva de queda nos juros americanos e possível enfraquecimento do dólar, aplicar fora do país nunca foi tão atraente.
Com apoio da Investo e análise de Evandro Medeiros, da Suno Research, reunimos cinco bons motivos para você considerar esse tipo de investimento:
1. Diversificação de forma prática
Com apenas um ETF, o investidor consegue exposição a uma cesta diversificada de ativos internacionais, o que ajuda a diluir os riscos de estar concentrado apenas no mercado local.
Alessandra Gontijo, CCO da Investo, destaca que os ETFs proporcionam liquidez e praticidade: “Eles podem ser comprados e vendidos diretamente na B3, e ainda permitem acesso a uma seleção de ativos por meio de um único investimento”.
2. Facilidade de acesso
Investir fora do país por meio de ETFs não exige abertura de conta em corretoras estrangeiras. Diversos fundos listados na B3 replicam índices globais, tornando possível internacionalizar o portfólio usando uma corretora brasileira.
Segundo Evandro Medeiros, da Suno, “qualquer investidor pode acessar ETFs internacionais de maneira simples, através das plataformas de investimento disponíveis no Brasil”.
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3. Baixo custo
Comparados aos fundos de investimento tradicionais, os ETFs geralmente oferecem taxas de administração menores. Essa característica torna a aplicação mais econômica, especialmente para quem busca diversificação internacional com transparência na precificação — outro ponto positivo ressaltado por Gontijo.
4. Alta liquidez
A negociação de ETFs é feita diretamente na bolsa brasileira, o que permite comprar e vender cotas de maneira ágil durante o pregão. Isso garante praticidade e flexibilidade, atributos essenciais para quem valoriza controle e agilidade nas decisões de investimento.
5. Dolarização acessível
Para quem busca exposição ao dólar, ETFs como WRLD11 e USDB11 são alternativas eficazes. Eles permitem dolarizar parte do portfólio sem a necessidade de operar no mercado de câmbio. “É a maneira mais direta e simples de acessar ativos globais e proteger o patrimônio da volatilidade cambial”, reforça Gontijo.
Esses cinco pontos reforçam por que os ETFs se tornaram uma das opções favoritas para quem busca diversificar sua carteira e investir no exterior de maneira prática, acessível e com custo reduzido. Se seu objetivo é ampliar horizontes e se proteger da instabilidade local, vale considerar essa estratégia.
