Saber como investir é um passo essencial para quem busca independência financeira e crescimento patrimonial. No entanto, muitos iniciantes acabam cometendo erros que podem comprometer seus resultados. Esses deslizes, em geral, estão relacionados à falta de conhecimento e de planejamento, o que aumenta os riscos e as chances de prejuízo.
Com conhecimento e cuidado, é possível construir uma estratégia sólida e alcançar seus objetivos financeiros com mais segurança. Pensando nisso, confira a seguir alguns dos erros mais frequentes de quem está começando a investir e veja como evitar essas armadilhas!
Comprar ativos sem estudar o mercado
Um dos erros mais comuns entre investidores iniciantes é agir por impulso, adquirindo ativos baseados apenas em notícias, dicas de conhecidos ou para aproveitar o que está em alta no mercado. Quando uma ação está em alta e ganha destaque na mídia, é natural que muitos se sintam atraídos por ela. Porém, essa abordagem costuma ser superficial e desinformada.
Investir sem entender o que está comprando pode levar a escolhas erradas e prejuízos significativos. É fundamental conhecer os fundamentos da empresa, o setor em que ela atua e os riscos envolvidos. Antes de investir, dedique tempo para aprender sobre o mercado e os ativos que deseja incluir na sua carteira.
Apostar todas as fichas em um único ativo
Colocar todo o capital em um único ativo ou concentrar grande parte dos investimentos em poucos produtos é uma estratégia perigosa. Essa atitude deixa a carteira vulnerável às oscilações de um único setor ou empresa, amplificando os riscos.
Uma queda no preço de um ativo pode comprometer todo o seu patrimônio, mesmo que temporariamente. A diversificação é a melhor maneira de proteger sua carteira. Ao investir em diferentes setores e tipos de ativos, como ações, fundos imobiliários e renda fixa, você reduz as chances de grandes perdas e aumenta a estabilidade dos seus investimentos.
Investir sem um plano definido
Investir sem planejamento é como entrar em um labirinto sem mapa. Muitos iniciantes começam a investir sem traçar objetivos claros ou considerar seu perfil de risco. Isso resulta em decisões desalinhadas, como a compra de ativos inadequados ou a venda precipitada em momentos de baixa.
Uma boa estratégia começa com a definição de metas. Você quer formar uma reserva para o futuro, gerar renda passiva ou obter ganhos rápidos? Dependendo do objetivo, o caminho será diferente. Além disso, respeitar seu perfil de risco ajuda a evitar decisões impulsivas que podem trazer prejuízos.
Esquecer da reserva de emergência
Um erro recorrente é ignorar a importância da reserva de emergência. Ao direcionar todo o dinheiro para investimentos de maior risco, como ações, o investidor pode se ver em uma situação complicada em caso de imprevistos, como despesas médicas ou desemprego.
A reserva de emergência funciona como um colchão financeiro. Ela deve ser suficiente para cobrir de três a seis meses de suas despesas fixas e deve estar investida em ativos de alta liquidez e baixo risco, como Tesouro Selic ou CDBs de liquidez diária. Assim, você terá recursos disponíveis sem precisar vender ativos em momentos desfavoráveis.
“O importante é ter uma reserva de emergência bem calibrada e ter um bom auxílio para montar e gerenciar seus investimentos. Assim, pode-se aumentar risco a medida que o investidor sinta-se confortável”, explica André Kalim, planejador financeiro e sócio da Status Invest Assessoria.