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Fundos Multimercado: como funcionam e para quem são indicados?

Fundos Multimercado: como funcionam e para quem são indicados?
Fundos Multimercado. Foto: Pixabay

Ter uma carteira diversificada é o objetivo da maioria dos investidores, e os fundos multimercado surgem como uma excelente opção para diversificar os investimentos de maneira prática. Eles reúnem uma variedade de ativos em um único investimento, o que permite ao investidor expor-se a diferentes mercados sem a necessidade de comprar cada ativo separadamente.

Além de serem uma alternativa para quem busca diversificação, os fundos multimercado são mais uma opção disponível para investidores da bolsa brasileira, além dos fundos imobiliários, Fiagros e FI-Infras. Esse tipo de fundo é especialmente interessante para quem já possui alguma experiência no mercado, já que sua composição pode envolver ativos de maior risco.

Se você está curioso para saber como os fundos multimercado funcionam e como eles podem complementar sua carteira, confira um guia completo a seguir!

O que são fundos multimercado?

Os fundos multimercado são uma modalidade de investimento que permite ao gestor aplicar em diferentes tipos de ativos, como ações, renda fixa, câmbio e derivativos. A ideia é diversificar a carteira para buscar um equilíbrio entre rentabilidade e risco. Isso significa que, ao investir em um fundo multimercado, você está escolhendo em uma estratégia que mescla vários mercados, em vez de depender de apenas um tipo de ativo.

Essa flexibilidade faz com que os fundos multimercado se adaptem a diferentes cenários econômicos, oferecendo uma gestão ativa que busca maximizar os retornos, mesmo em períodos de volatilidade. No entanto, essa liberdade também implica maior risco, já que o desempenho do fundo depende das decisões do gestor e das oscilações do mercado.

Como funcionam os fundos de investimento multimercado?

Esses fundos operam através da captação de recursos de vários investidores, formando um patrimônio comum que é gerido por um profissional especializado. O gestor decide como alocar os recursos de acordo com a política do fundo e em busca de maximizar o retorno. Quando as aplicações são bem-sucedidas, o valor das cotas se valoriza, beneficiando os cotistas; quando as estratégias não funcionam, há desvalorização.

O diferencial desse tipo de fundo é a diversificação. Por englobarem diferentes ativos, eles tendem a reduzir a exposição a riscos de mercado específicos. No entanto, é importante que os investidores tenham conhecimento dos mercados nos quais os gestores estão atuando.

Quais são os custos de investir nesses fundos?

Investir em fundos multimercado envolve custos, e o principal deles é a taxa de administração, que remunera o gestor e outros profissionais. Essa taxa pode variar, mas é comum que fique em torno de 2% ao ano, sendo descontada automaticamente do patrimônio do fundo.

Além da taxa de administração, pode ser cobrada uma taxa de performance, aplicada quando o fundo atinge uma rentabilidade superior ao índice de referência. Essa taxa visa premiar o gestor pelo desempenho acima da média, e o benchmark pode ser, por exemplo, o CDI ou o Ibovespa, dependendo da estratégia adotada.

É importante ainda que os investidores considerem os impostos. A maior parte desses fundos é tributada de forma semelhante aos fundos de renda fixa. Ou seja, o Imposto de Renda segue uma tabela regressiva: quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será a alíquota cobrada. Se o resgate ocorrer em menos de 30 dias, também incide o IOF, que pode variar de 96% a 0%, conforme o tempo da aplicação.

No entanto, há exceções. Fundos com uma grande exposição ao mercado de ações podem ser tributados como fundos de ações, com alíquota de 15% sobre os ganhos. A classificação tributária depende da composição da carteira do fundo, sendo importante verificar esses detalhes antes de investir.

O que saber antes de investir em fundos multimercado?

Antes de optar por esse tipo de investimento, é essencial conhecer o próprio perfil de investidor e entender os objetivos financeiros. A análise de custos, como taxas de administração e performance, também é crucial para avaliar a viabilidade da aplicação.

Outro ponto importante é avaliar o histórico de performance do fundo. Verificar o desempenho em diferentes períodos e a estratégia adotada pelo gestor pode evitar surpresas desagradáveis no futuro. Ler os relatórios gerenciais do fundo também é uma maneira eficaz de entender como ele se comporta frente a diferentes cenários econômicos.

Já para investir em um fundo multimercado, o processo funciona de forma muito semelhante a outros fundos de renda variável. É necessário ter uma conta aberta em uma corretora e buscar pelo papel desejado.

Para quem busca diversificação e deseja explorar novas estratégias de investimento, os fundos multimercado podem ser uma excelente escolha. Se você deseja investir nesta classe, mas ainda não se sente confortável, a Status Invest Assessoria pode te ajudar nesse e em outros assuntos. Clique no link e entre em contato.

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