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Destaques da semana: Azul (AZUL4) dispara 22%, deflação e outros assuntos

Destaques da semana: Azul (AZUL4) dispara 22%, deflação e outros assuntos
Ibovespa. Foto: Pixabay

A semana encerrada no dia 13 de setembro foi marcada por altos e baixos no Ibovespa. O principal índice acionário da bolsa brasileira não repetiu o sinal em nenhuma ocasião e alternou entre fechamentos positivos e negativos, acumulando um ganho sútil de 0,23% nos cinco pregões.

Enquanto os investidores aguardam a Super Quarta, marcada pela decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos, dados econômicos dos dois países estiveram no centro das atenções do mercado ao longo desta semana. Além disso, no radar corporativo, Vale (VALE3) e Azul (AZUL4) voltaram a movimentar o noticiário.

A seguir, confira os principais destaques que movimentaram o Ibovespa ao longo desta semana!

Ações da Azul disparam

Após uma queda de mais de 30% nos últimos 30 dias, as ações da Azul recuperaram parte do fôlego nesta semana. Os papéis da companhia aérea dispararam 22,52% no pregão desta sexta-feira (13) e, com isso, acumularam uma variação positiva de 10,24% na semana.

A alta ocorreu após a Reuters publicar uma notícia informando que a companhia está próxima de fechar um acordo com arrendadores de avião. O movimento seria uma forma de afastar a possibilidade de uma recuperação judicial, que vem preocupando os investidores nas últimas semanas.

De acordo com fontes familiarizadas com o assunto e ouvidas pela agência, a companhia aérea está oferecendo ações AZUL4 para pagar cerca de US$ 600 milhões em dívidas.

Vale eleva estimativa de produção

Outro papel que também teve uma semana bastante positiva no Ibovespa é VALE3. As ações da mineradora avançaram 2,43% no acumulado da semana, após fortes perdas nos últimos dias em meio às preocupações com a demanda por minério de ferro na China.

Nesta semana, a commodity voltou a registrar um aumento na base semanal na bolsa de Dalian, na China, impulsionada por perspectivas de novos estímulos econômicos no país asiático.

Além disso, os investidores também reagiram à revisão feita pela Vale em sua projeção de produção de minério de ferro. A companhia informou que agora espera produzir entre 323 milhões e 330 milhões de toneladas métricas em 2024, acima da estimativa anterior de 310 milhões a 320 milhões, o que pode impactar positivamente os indicadores da empresa.

IPCA desacelera em agosto

No cenário macroeconômico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi o principal destaque. O indicador, que é a principal métrica de inflação do Brasil, apresentou queda de 0,02% em agosto e registrou a primeira deflação 14 meses, desde junho de 2023.

O resultado foi impulsionado para baixo pela variação negativa dos preços da conta de energia, que recuaram 2,77% no mês passado. A baixa aconteceu em meio à mudança da bandeira tarifária, que passou de amarela, em julho, para verde, em agosto.

Prévia do PIB vem melhor que esperado

Além do IPCA, os investidores repercutiram também o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado como prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O indicador recuou 0,40% em julho, após uma forte alta de 1,40% no mês anterior. Mesmo com a variação negativa, o número veio acima das expectativas dos analistas do consenso LSEG, que apontavam para uma queda de 0,90% no mês passado.

Por outro lado, ao comparar com julho de 2023, o indicador representou uma alta de 5,3%. Além disso, o IBC-Br avançou 2% no acumulado de 12 meses.

Inflação nos EUA em linha com expectativas

Enquanto os investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), os dados de inflação movimentaram o mercado nesta semana. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos avançou 0,2% em agosto ante julho. Já na comparação anual, o indicador inflacionário norte-americano desacelerou de 2,9% para 2,5%.

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