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FGC: Como protege seus investimentos e quando é acionado

FGC Como protege investimentos e quando é acionado

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é um mecanismo fundamental para garantir a segurança dos investidores em diferentes modalidades de aplicação financeira no Brasil. Dessa forma, se trata de uma entidade privada que tem como principal objetivo proteger os investidores em caso de problemas financeiros de instituições bancárias. Mas afinal, como funciona o FGC e em que situações ele é acionado? 

Neste artigo, entenda como o Fundo Garantidor de Créditos protege seus investimentos, os tipos de produtos cobertos e como ele age em momentos de crise financeira.

O que é o FGC e como ele funciona?

O Fundo Garantidor de Créditos é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo proteger os depositantes e investidores em situações de falência ou liquidação de instituições financeiras. 

Em outras palavras, o FGC garante a devolução de recursos para os investidores até determinado limite, caso a instituição em que o dinheiro esteja aplicado passe por dificuldades financeiras e não consiga honrar seus compromissos.

De forma prática, atua como um seguro para os depósitos dos investidores, proporcionando mais segurança e confiança para quem deseja aplicar seu dinheiro em diferentes produtos de renda fixa. Esse mecanismo reduz o risco percebido pelos investidores e contribui para a estabilidade do sistema financeiro nacional.

Qual o limite de cobertura do FGC?

O valor máximo que o Fundo Garantidor de Créditos cobre é de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição financeira. Isso significa que, caso você tenha investimentos em diferentes bancos, a garantia de até R$ 250 mil é válida para cada um deles. Porém, se você possui um valor superior a esse em uma única instituição e ela falir, apenas até R$ 250.000 estarão garantidos.

Além disso, o valor total de garantia pode chegar a R$ 1 milhão por período de quatro anos, somando todas as instituições onde o investidor possua aplicações.

Uma estratégia comum para aumentar a proteção oferecida pelo FGC é diversificar os investimentos em diferentes instituições financeiras, garantindo que o valor aplicado em cada uma delas esteja dentro do limite de cobertura de R$ 250.000.

Como o FGC protege seus investimentos?

O FGC é acionado quando uma instituição financeira, como um banco ou uma cooperativa de crédito, entra em situação de insolvência ou falência. Nessas circunstâncias, os investidores podem solicitar o ressarcimento dos valores aplicados até o limite máximo estabelecido pelo fundo.

Assim, se você possui investimentos em um banco que venha a falir, o Fundo Garantidor de Créditos assegura que você receberá até R$ 250.000 do valor investido, garantindo que suas economias estejam, até certo ponto, protegidas contra eventualidades.

Quais são os produtos financeiros cobertos pelo FGC?

O FGC cobre uma série de produtos financeiros, especialmente os de renda fixa oferecidos por bancos e instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central. A seguir, confira alguns dos principais investimentos cobertos:

Por outro lado, é importante destacar que nem todos os investimentos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos. Produtos como ações, debêntures, títulos públicos e fundos de investimento não contam com essa garantia, e o investidor deve estar ciente dos riscos envolvidos.

Quando o FGC é acionado?

O FGC é acionado em situações específicas de insolvência ou falência das instituições financeiras. Em outras palavras, quando um banco não consegue mais cumprir com suas obrigações financeiras e precisa ser liquidado, o Fundo Garantidor de Créditos entra em ação para garantir que os investidores e correntistas recebam seus valores até o limite estabelecido.

Passo a passo para receber a garantia 

Caso a instituição onde você possui investimentos entre em falência, o processo de ressarcimento segue algumas etapas, que incluem:

  1. Liquidação da instituição: o Banco Central decreta a falência ou liquidação da instituição financeira.
  2. Notificação aos investidores: o FGC comunica os investidores sobre o início do processo de ressarcimento.
  3. Solicitação de reembolso: os investidores devem fornecer documentos e informações necessárias para comprovar os valores a receber.
  4. Pagamento: após a análise e validação dos documentos, o FGC faz o pagamento do valor devido até o limite de R$ 250.000.

Ainda, vale lembrar que o prazo para o ressarcimento pode variar conforme a complexidade do processo, mas o Fundo Garantidor de Créditos costuma ser eficiente para agilizar a devolução dos recursos e minimizar os impactos aos investidores.

Por que o FGC é importante para o investidor?

O FGC traz uma camada extra de segurança para os investidores brasileiros. Ou seja, ele atua como um “colchão” que amortece as consequências de uma possível crise financeira nas instituições bancárias, minimizando as perdas dos investidores. 

Além disso, contribui para a confiança no sistema bancário e financeiro do Brasil, garantindo que mesmo em cenários adversos, os clientes serão protegidos até certo limite.

Para o investidor, a principal vantagem é poder aplicar em produtos de renda fixa com um nível maior de tranquilidade, sabendo que, em caso de falência da instituição, o valor investido será garantido.

Conclusão

Em suma, o FGC é uma ferramenta para garantir a segurança dos seus investimentos, proporcionando tranquilidade em momentos de incerteza financeira. Ao entender como ele funciona e quais produtos são cobertos, você pode tomar decisões mais informadas e proteger melhor o seu patrimônio. 

Além disso, diversificar suas aplicações em diferentes instituições é uma estratégia eficaz para aumentar a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos.

Se você quer saber mais sobre como proteger seus investimentos ou precisa de uma análise personalizada sobre as melhores oportunidades no mercado financeiro, entre em contato com um assessor exclusivo da Status Invest.

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