Diversificação

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O que é a diversificação?

A volatilidade do mercado financeiro pode ser um risco para os investidores. Todavia, existem técnicas que auxiliam na diluição deste tipo de risco, sendo que a diversificação talvez seja a principal. 

Isso porque a diversificação é uma técnica de gerenciamento de risco, cujo foco é a distribuição do patrimônio em diferentes ativos financeiros dentro de um portfólio de investimentos, dessa forma, diminuindo os riscos que existem naquela carteira.

Ou seja, através da variedade de produtos de uma carteira, o investidor fica menos exposto à volatilidade do mercado, o que consequentemente também diminui o risco.

Além disso, esta prática também possibilita uma chance maior de retorno, pois, a depender das oscilações da carteira, o investidor terá uma oportunidade de lucrar mais do que se estivesse investindo em apenas um ativo financeiro.

Dessa forma, é natural que esta técnica seja difundida no mercado financeiro.

Todavia, é importante destacar que não é uma regra. A sua utilidade vai depender do perfil do investidor e da estratégia que o mesmo utiliza para investir. 

Portanto, antes de realizar a diversificação do portfólio, profissionais aconselham que o investidor analise se tal prática faz sentido para aquele contexto. 

Tipos de diversificação

Antes de realizar a diversificação, é necessário entender o objetivo para isto acontecer. Afinal, ao ser definido é possível encontrar o tipo de diversificação que deve ser realizado. 

Entre os tipos de diversificação, é possível destacar três. São eles:

  • Classes de ativos;
  • Tipos de ativos;
  • Geográfica.

Classes de ativos

A diversificação por classe de ativos tem como principal objetivo diminuir a volatilidade da carteira de investimentos, especialmente referente às oscilações existentes em produtos financeiros de renda variável.

Dessa forma, é comum que a construção desta carteira seja feita de forma a equilibrar produtos de renda fixa e renda variável, sendo que a classe é mais relevante que a categoria dos ativos neste caso. 

Assim, ao equilibrar estes dois tipos de classe, o investidor ameniza as perdas causadas pela volatilidade do mercado, especialmente se a carteira for composta por 50% de cada uma das classes.

Todavia, os ganhos também devem ser menores, se comparados a uma carteira composta apenas por renda variável.

Ou seja, o investidor deve avaliar o contexto e entender se tal estratégia faz sentido para seu perfil de investimentos.

Tipos de ativos

Por sua vez, a diversificação por tipos de ativos é fundamentada na categoria de ativos e como estes auxiliam na construção de um carteira de investimentos equilibrada.

Assim, são considerados pontos como volatilidade, liquidez, prazo e aceitação ao risco, antes de escolher os ativos que farão parte do portfólio e a proporção de cada um deles.

Entre os tipos de ativos que podem compor uma carteira, é possível destacar, por exemplo:

  • Produtos de renda fixa;
  • Ações;
  • Fundos de investimentos;
  • Moedas estrangeiras.

Sendo que estes são apenas alguns dos exemplos dos produtos que podem estar presentes no portfólio.

Geográfica

Por fim, a diversificação geográfica é realizada para o investidor potencializar ganhos e amenizar os riscos de sua carteira. 

Isso porque ao investir apenas em produtos financeiros do Brasil, por exemplo, o investidor está sujeito às oscilaçõesw econômicas e políticas da nação.

Enquanto, ao se ter produtos de outros países, estas oscilações podem diminuir e o investidor pode obter ganhos em contextos que antes não teria.

Entre os tipos de ativos financeiros internacionais negociados no mercado nacional, estão, por exemplo:

  • ETFs;
  • BDRs;
  • Ações americanas.

Contudo, vale destacar que este tipo de diversificação é realizada entre produtos do mercado financeiro nacional e internacional.

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