Análise marginal

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O que é análise marginal 

Elaborar estratégias e analisar riscos e vantagens são práticas relevantes, sendo que estas são comuns tanto no mundo das finanças quanto no universo dos negócios. Dessa forma, entender o que é análise marginal é útil para quem atua nestas áreas.

O que não é à toa, afinal a análise marginal possibilita a comparação dos lucros obtidos nas aplicações de determinadas estratégias. 

Ou seja, através deste tipo de estudo é possível comparar e entender qual estratégia trouxe um resultado mais positivo, assim se criando um caminho para o aumento da lucratividade do negócio.

Simultaneamente, a análise marginal ainda é útil no momento de apontar qual estratégia não surtiu o efeito esperado, dessa forma é possível identificar falhas e poder melhorá-las ou, ao menos, não replicá-las novamente.

Tão relevante quanto entender o que é análise marginal, é saber como surgiu tal fundamento.

Origem da análise marginal 

Criada pelo economista Gregory Mankiw, a análise marginal foi apresentada pela primeira vez no livro “Principles of Economics”, sendo que Mankiw se referiu ao estudo inicialmente como “Rational People Think at the Margin”, em português “Pessoas Racionais Pensam à Margem”.

Em sua análise, Mankiw apontava que pessoas que utilizavam sua racionalidade com maior frequência, também possuíam maiores acertos em suas escolhas.

Assim, este perfil de pessoa somente tomará determinada ação, se a mesma se apresentar vantajosa, isto é, o “benefício marginal” for mais elevado que o “custo marginal”.

Foi desta ideia que surgiu a teoria conhecida como “marginalismo”, que, como o próprio nome indica, é o campo de estudo em que se avalia as decisões realizadas à margem. 

Ou seja, a prática de analisar escolhas que priorizem o custo-benefício que determinada tomada de decisão trará.

Como aplicar a análise marginal

Como visto até aqui, a análise marginal é uma prática que prioriza a tomada de decisões racionais, isto é, que priorizam o custo-benefício.

Assim, é possível dividir sua utilidade das seguintes formas:

  • Possibilidade de avaliar custo-benefício;
  • Objetiva a maximização de ganhos e, consequentemente, lucros;
  • Minimiza riscos e prejuízos;
  • Auxilia nas tomadas de decisão dos gestores de um negócio. 

Ou seja, esse tipo de análise é útil no momento de se tomar decisões e, possivelmente, causará interferência no resultado.

Exemplos

Para ficar mais claro tal conceito, imagine a seguinte situação. Uma empresa que fabrica tênis precisa interromper a fabricação de um de seus modelos de tênis. Todavia, existem três modelos e os gestores estão em dúvida sobre qual será a decisão.

Para se escolher qual opção é útil a análise marginal, afinal através do estudo de diferentes fatores, como vendas e custo para fabricação, é possível decidir que priorize o custo-benefício, possibilitando assim ganhos. 

Tal conceito ainda pode ser aplicado no mundo dos investimentos. 

Por exemplo, um investidor, que possui ações de uma empresa do setor de consumo cíclico, deve compreender em quais momentos vale a pena aumentar ou diminuir sua participação no negócio.

Para isto, analisar a margem do negócio é relevante, afinal será possível colocar na balança as vantagens e desvantagens daquela tomada de decisão.

Portanto, através da análise marginal é possível aumentar as chances de ganho acerca de um ativo financeiro.

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