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Como investir: confira o passo a passo para começar

Fundos de investimento

Fundos de investimento. Foto: Pixabay

Para quem está começando a investir, um dos maiores desafios é entender como investir de maneira eficiente. Inicialmente, muitos investidores acabam concentrando seus investimentos em apenas uma classe de ativos, o que pode trazer riscos elevados ao portfólio. A diversificação, por outro lado, é essencial para construir uma carteira de investimentos mais balanceada e segura.

De modo geral, diversificar significa distribuir seu capital entre diferentes tipos de ativos. Esse conceito é fundamental porque cada ativo responde de forma diferente aos movimentos econômicos, ajudando a reduzir a volatilidade e a proteger o patrimônio em tempos adversos.

Um erro comum é acreditar que basta aumentar o número de ativos na carteira. No entanto, não é a quantidade, mas a qualidade da diversificação que faz a diferença. É necessário distribuir os investimentos entre setores, classes de ativos e até mesmo geografias diferentes.

“Diversificação é fundamental para todos os investidores que já passaram da reserva de emergência, tanto em ativos brasileiros quanto do exterior. A diversificação aumenta o retorno potencial da carteira ao mesmo tempo em que reduz a volatilidade”, explica André Kalim, planejador financeiro e sócio da Status Invest Assessoria.

A importância da diversificação

A diversificação permite ao investidor mitigar riscos. Ao espalhar os investimentos em diferentes ativos e setores, é possível equilibrar o portfólio. Em cenários adversos, como crises econômicas, os ativos tendem a reagir de forma diferente, fazendo com que as perdas em uma área sejam compensadas pelos ganhos em outra. Além disso, a diversificação diminui a correlação entre os ativos, o que significa que eles não se movem na mesma direção ao mesmo tempo.

A diversificação não visa apenas maximizar os retornos, mas sim reduzir o risco. Quando bem aplicada, ela permite que o investidor obtenha maior estabilidade em seus resultados, evitando grandes perdas concentradas.

Como montar uma carteira diversificada

Para criar uma carteira de investimentos diversificada, é necessário prestar atenção em quatro pilares principais: número de ativos, classes de investimentos, setores econômicos e diversificação geográfica. Esses pilares ajudam a distribuir o risco de maneira eficaz, proporcionando maior segurança ao portfólio.

Tenha diversos ativos, mas sem exagerar

O primeiro aspecto a considerar é o número de ativos na carteira. Incluir mais ativos pode diluir o risco, mas o excesso também pode dificultar o acompanhamento. Portanto, o ideal é manter um equilíbrio, escolhendo ativos de qualidade em vez de apenas aumentar a quantidade. Evite concentrar seu capital em poucos ativos, mas também tenha cuidado com o excesso de diversificação, que pode acabar diluindo retornos positivos.

Diversifique em diferentes classes de ativos

Outro ponto fundamental é diversificar entre diferentes classes de investimentos. Isso significa distribuir seu patrimônio em ativos como ações, renda fixa, fundos imobiliários, ETFs e até criptomoedas, para investidores mais arrojados. Cada classe de ativos responde de forma diferente às condições econômicas. Por exemplo, em momentos de instabilidade na bolsa de valores, a renda fixa pode oferecer maior segurança ao portfólio, enquanto ações podem gerar maiores retornos em cenários de crescimento econômico.

Tenha ativos de diversos setores

Além disso, é crucial diversificar por setores econômicos. Não adianta ter muitas ações se todas estiverem concentradas em um único setor. Diversifique entre setores como tecnologia, energia, saúde e consumo. Dessa forma, em um cenário de crise que afete um setor específico, outros podem compensar as perdas. Em um cenário de alta do dólar, por exemplo, ações atreladas às commodities podem se beneficiar, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), enquanto companhias de turismo ou com dívidas em dólar podem ser prejudicadas, como CVC (CVCB3).

Invista no exterior!

Por fim, a diversificação geográfica é outra ferramenta poderosa. Investir apenas no Brasil expõe o investidor a riscos específicos da economia local. Por outro lado, ativos estrangeiros ajudam a proteger seu patrimônio contra crises domésticas e oferecem oportunidades em mercados que podem estar em crescimento.

Para fazer isso, além de investir diretamente em outros países ao abrir contas em corretoras no exterior, os BDRs e os ETFs podem facilitar esse processo. Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) consistem em certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados aqui na bolsa brasileira. Já os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento que estão atrelados à índices. Dentro deste contexto, os ETFs podem estar ligados à índices de ações no exterior, como o IVVB11, que reflete o desempenho do S&P 500, dos Estados Unidos, e o XINA11, que acompanha o MSCI China, da China.

Quer saber como investir e estruturar uma carteira de investimentos diversificada? A Status Invest Assessoria pode te ajudar nesse e em outros assuntos. Para saber mais, clique aqui e entre em contato.

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