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Taxa Selic: onde investir com os juros em alta?

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taxa Selic. Foto: Pixabay

Na última quarta-feira (11), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, fixando-a em 12,25% ao ano.

A alta da Selic impacta diretamente o mercado financeiro. Com os juros em patamares elevados, investimentos conservadores podem se tornar mais atraentes, enquanto alguns setores da economia enfrentam maior pressão. Dessa forma, saber como direcionar as estratégias é essencial neste momento.

Mas afinal, quais opções podem se destacar com a Selic em alta? A resposta varia de acordo com o perfil do investidor e os objetivos financeiros de cada um.

Onde investir com a taxa Selic em alta?

A renda fixa é a grande estrela em momentos de alta da taxa Selic. Títulos públicos, como o Tesouro Selic, oferecem rentabilidade praticamente garantida e atrelada à taxa básica de juros. Esses ativos são considerados os mais seguros do mercado, pois têm garantia do governo federal e liquidez diária, o que permite resgatar os valores em caso de necessidade.

Além do Tesouro Selic, outros títulos privados ganham destaque, como CDBs, LCIs e LCAs. Emitidos por bancos, esses ativos também oferecem retornos atrelados ao CDI, que acompanha a Selic. Bancos menores costumam pagar taxas mais altas para atrair investidores, tornando-os ainda mais atrativos. Esses produtos têm proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que aumenta sua segurança.

Para quem busca diversificar, as debêntures incentivadas são outra alternativa. Esses títulos de dívida corporativa não possuem cobrança de imposto de renda para pessoas físicas e oferecem rentabilidade acima da média, especialmente em projetos ligados à infraestrutura.

Fundos de investimento podem ser estratégicos

Os fundos de investimento também apresentam boas oportunidades em momentos de Selic elevada. Os fundos imobiliários de papel, por exemplo, são conhecidos por investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), cujos rendimentos acompanham índices como o CDI ou a inflação. Isso os torna atrativos para quem busca ganhos consistentes mesmo em cenários de juros altos.

Outra opção são os ETFs de renda fixa, que replicam o desempenho de uma cesta de títulos públicos ou privados. Esses fundos são negociados em bolsa e permitem diversificar a carteira com baixo custo operacional. Eles são ideais para investidores que desejam simplificar o acesso ao mercado de renda fixa.

Fundos de crédito privado também ganham destaque. Esses ativos alocam recursos em títulos de dívida emitidos por instituições financeiras, empresas e securitizadoras. Dessa forma, esses papéis podem ser indexados ao CDI ou à inflação, com uma rentabilidade extra atrelada ao risco de crédito de cada operação.

Quais setores da bolsa podem se beneficiar?

Embora os juros altos sejam desafiadores para algumas ações, setores mais defensivos tendem a se beneficiar. Empresas de energia elétrica e saneamento são exemplos clássicos, devido ao fluxo de caixa previsível e à capacidade de repassar aumentos de custo. Esses fatores as tornam atrativas para investidores que buscam estabilidade em tempos de Selic elevada.

O setor financeiro também pode se destacar. Bancos geralmente ampliam suas margens de lucro em cenários de juros altos, já que conseguem aumentar as taxas cobradas em empréstimos e financiamentos. Além disso, seguradoras podem obter ganhos adicionais com a maior remuneração de seus investimentos.

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