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Reserva de emergência: como criar e onde investir?

reserva de emergência

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Muitos investidores, especialmente iniciantes, ignoram a importância de construir uma reserva de emergência. Entretanto, essa é a base de uma boa gestão financeira. Antes mesmo de começar a investir, é essencial ter essa base estruturada, já que ela serve como uma proteção contra imprevistos e evita que situações de emergência se transformem em crises financeiras.

A reserva de emergência deve ser o primeiro passo para qualquer pessoa que queira ter tranquilidade em relação às suas finanças. Ela funciona como um colchão de segurança que garante uma proteção para cobrir despesas urgentes, como uma demissão ou um problema de saúde. Por isso, é fundamental não subestimar a necessidade de ter esse valor guardado.

O que é uma reserva de emergência?

A reserva de emergência é um valor guardado para ser utilizado apenas em situações imprevistas, como perda de emprego, despesas médicas ou reparos urgentes em casa. Essa quantia funciona como um seguro financeiro que oferece tranquilidade em momentos de crise. Ela deve ser capaz de cobrir os seus gastos fixos mensais por um determinado período, garantindo que você consiga manter suas necessidades básicas sem comprometer seus investimentos.

“O importante é ter uma reserva de emergência bem calibrada e ter um bom auxílio para montar e gerenciar seus investimentos. Assim, pode-se aumentar risco a medida que o investidor sinta-se confortável”, explica André Kalim, planejador financeiro e sócio da Status Invest Assessoria.

Quanto guardar na reserva de emergência?

O valor da reserva de emergência varia de acordo com sua estabilidade de renda e seus gastos mensais. Para definir quanto guardar, é importante considerar a previsibilidade de sua renda. Pessoas com renda instável, como autônomos ou empreendedores, devem ter uma reserva maior. Já quem tem uma fonte de renda mais estável, como servidores públicos, por exemplo, pode optar por uma reserva um pouco menor.

De modo geral, o valor ideal para a reserva de emergência deve cobrir de três a doze meses de despesas mensais. Por exemplo, se você gasta R$ 5 mil por mês e tem uma renda instável, o ideal seria guardar o equivalente a 12 meses de despesas, ou seja, R$ 60 mil. Já para quem tem uma renda estável, três meses de despesas podem ser suficientes.

Onde investir para a reserva?

A reserva de emergência deve ser investida em aplicações de baixo risco, com alta liquidez e segurança. Isso garante que o dinheiro estará disponível de forma rápida e sem grandes perdas em caso de necessidade. O Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária é uma opção interessante, pois permite o resgate do valor a qualquer momento.

Outra alternativa são os fundos de investimento com alta liquidez, como os fundos DI, que seguem o CDI ou a taxa Selic. Eles oferecem segurança e retorno próximo ao CDI, desde que tenham liquidez diária. Ao escolher entre CDBs ou fundos DI, é importante avaliar a taxa de retorno e a facilidade de resgate.

Ainda não estruturou sua reserva de emergência e não sabe por onde começar? A Status Invest Assessoria pode te ajudar neste e em outros assuntos. Clique no link e entre em contato.

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