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Destaques da semana: taxa Selic, Petrobras (PETR4) e outros assuntos

Ibovespa

Ibovespa. Foto: Pixabay

A semana encerrada em 8 de novembro foi bastante movimentada para o Ibovespa. Além das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, a bolsa brasileira foi impactada também pela continuação da temporada de balanços do terceiro trimestre, com gigantes como Petrobras (PETR4) e Itaú Unibanco (ITUB4) publicando seus resultados.

O cenário agitado fez com que o principal índice acionário da bolsa brasileira oscilasse entre ganhos e perdas durante a semana, despencando 1,43% no último pregão da semana e acumulando uma variação negativa de 0,23% nas últimas cinco sessões.

A seguir, confira quais foram os principais destaques no radar dos investidores brasileiros nesta semana!

5 assuntos que movimentaram o Ibovespa na semana

Copom eleva Selic

Um dos principais assuntos no radar dos investidores nesta semana foi a elevação da taxa Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na última quarta-feira (6) uma alta de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros brasileira, que agora passa a ser de 11,25% ao ano.

A decisão de aumentar a Selic já era esperada pela maioria do mercado e foi unânime entre os membros do colegiado. Todos os diretores, incluindo o presidente Roberto Campos Neto e os diretores Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Gabriel Muricca Galípolo, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira, votaram a favor do ajuste.

Petrobras (PETR4) e outros balanços

A temporada de balanços do terceiro trimestre de 2024 continuou nesta semana e teve alguns destaques de gigantes do Ibovespa.

A Petrobras (PETR4) registrou lucro líquido de R$ 32,5 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 22,3% em relação ao mesmo período de 2023. O número representa uma reversão significativa em comparação ao prejuízo de R$ 2,6 bilhões do segundo trimestre, influenciado pelo pagamento de R$ 11,9 bilhões para quitar dívidas fiscais junto ao Carf.

Outro destaque da semana foi o balanço do Itaú Unibanco (ITUB4), que reportou lucro líquido gerencial de R$ 10,675 bilhões no terceiro trimestre. O resultado representa um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em comparação com o segundo trimestre de 2024, o lucro do banco cresceu 6%, consolidando o desempenho positivo da instituição no período.

IPCA sobe em outubro

Ainda no cenário interno, os investidores repercutiram ainda dados de inflação no Brasil. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no Brasil, apresentou alta de 0,56% em outubro, superando o avanço de 0,44% registrado em setembro. O dado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (08), ficou acima da expectativa do mercado, que previa um aumento de 0,53% para o mês.

Com o resultado de outubro, o IPCA acumulado em 2024 chegou a 3,88%, aproximando-se do teto da meta de inflação estabelecida para o ano, que é de 4,50%. Esse cenário indica uma pressão inflacionária contínua, o que pode influenciar as futuras decisões de política monetária no país.

Eleições nos EUA

Já no exterior, as eleições nos Estados Unidos estiveram no centro das discussões. O candidato republicado Donald Trump venceu a corrida eleitoral, assegurando votos suficientes para um novo mandato como presidente. A confirmação veio na última quarta-feira (6), por volta das 7h30, após Trump conquistar o estado-chave de Wisconsin e ultrapassar os 270 delegados necessários no Colégio Eleitoral para garantir a vitória.

Apesar de a contagem de cédulas ainda não estar concluída, a vantagem de Trump tornou impossível uma virada por sua oponente, a democrata Kamala Harris. O republicado assumirá a presidência em 20 de janeiro de 2025.

Fed corta juros

Ainda nos Estados Unidos, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed) anunciou nesta semana um corte de 25 pontos-base na taxa dos Fed Funds, reduzindo-a para a faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano. A decisão já era amplamente esperada pelo mercado e contou com aprovação unânime entre os membros do comitê.

Esse corte ocorre após uma redução anterior de 50 pontos-base em setembro, que marcou o início de uma fase de afrouxamento monetário pelo Fed. No comunicado divulgado após a decisão, o Fed retirou uma menção de confiança de que a inflação estaria se aproximando da meta de 2% ao ano, sinalizando um tom mais cauteloso sobre o progresso na contenção da inflação.

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