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CVM: entenda o que é a Comissão de Valores Mobiliários

CVM

CVM. Foto: Divulgação/CVM

Se você já investe ou está inserido no mundo dos investimentos, provavelmente já ouviu falar sobre a CVM. Esse órgão é central no mercado financeiro brasileiro e atua na fiscalização e regulamentação de diversos ativos.

A CVM é responsável por proteger os interesses dos investidores e garantir a transparência nas operações financeiras. Além disso, desempenha um papel importante ao coibir práticas que possam prejudicar o mercado e os seus participantes.

Quer saber mais sobre o que a autarquia faz e como ela atua no mercado? Acompanhe o artigo para descobrir mais informações sobre a entidade e como ela pode influenciar suas decisões de investimento!

O que é a CVM?

A Comissão de Valores Mobiliários, conhecida pela sigla CVM, é uma autarquia especial, vinculada ao Ministério da Economia, responsável por regular e fiscalizar o mercado de valores mobiliários no Brasil. Fundada em 1976 pela Lei nº 6.385, a CVM visa a proteger os investidores e estimular o desenvolvimento do mercado de capitais.

Além de atuar de forma autônoma e possuir patrimônio próprio, a comissão é composta por um presidente e quatro diretores, indicados pelo Presidente da República. Juntos, esses membros formam um colegiado que define as políticas e normas para o setor. Dessa forma, a autarquia fiscaliza desde a emissão de ações até a atuação de corretoras e gestores.

Para que serve a CVM?

A principal função da CVM é assegurar a integridade do mercado de capitais, protegendo os interesses dos investidores e promovendo um ambiente seguro para as operações financeiras. Uma das atribuições da autarquia é a supervisão das empresas de capital aberto, garantindo que essas instituições divulguem informações relevantes e transparentes para o público.

Além disso, a entidade também combate práticas ilegais, como manipulação de preços e fraudes. A fiscalização rigorosa permite que investidores tenham maior segurança ao aplicar seus recursos, além de incentivar a competitividade no mercado. A transparência é uma das prioridades, e a entidade exige que as empresas forneçam dados financeiros acessíveis e corretos ao mercado.

Quem fiscaliza a CVM?

Apesar de ser vinculada ao Ministério da Economia, a CVM opera como uma entidade autônoma, o que significa que possui independência em relação ao governo federal. Ainda assim, sua atuação é acompanhada por diversas áreas internas e por outros órgãos reguladores, que garantem a lisura e a integridade de suas ações.

Internamente, a entidade conta com uma Superintendência Geral, responsável pela execução das diretrizes, e uma área de auditoria, que verifica a conformidade de processos e operações. O órgão ainda tem uma Procuradoria para assuntos jurídicos e uma ouvidoria que recebe denúncias, reforçando a transparência de suas operações.

Como acionar a CVM?

Investidores que desejam fazer denúncias ou esclarecer dúvidas sobre o mercado de capitais podem acionar a CVM de diversas maneiras. O órgão disponibiliza um portal online onde é possível consultar informações de empresas, operadores e gestores. O processo é simples: basta acessar o site oficial da autarquia e buscar pelo nome ou CNPJ da empresa.

Ao identificar qualquer irregularidade ou prática suspeita, os investidores podem registrar uma denúncia diretamente com a CVM.

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