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FED deve cortas juros nos EUA na semana que vem; entenda

Bolsa Brasileira em um cenário de alta de juros

O mercado passou a ver chance quase universal de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) cortar juros na semana que vem, após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em linha com o esperado em novembro. O ajuste na precificação está refletido na plataforma do CME Group que monitora o comportamento da curva futura.

Há pouco, a ferramenta mostrava 96,7% de probabilidade de o Fed reduzir a taxa básica de juros em 25 pontos-base no próximo dia 18, comparado com cerca de 86% antes do dado. Como consequência, o risco de uma manutenção na faixa atual (de 4,50% a 4,75%) despencou para 3,3%.

Para janeiro, também houve aumento na possibilidade de os juros estarem no intervalo entre 4,25% e 4,50%, agora em 76,7%. O cenário de uma baixa ainda mais agressiva no acumulado até o primeiro mês do ano que vem, de 50 pontos-base, permaneceu praticamente inalterado em 20,7%.

No agregado de 2025, a hipótese mais provável ainda é de que a referência termine o ano que vem na faixa de 3,75% a 4,00%.

A inflação nos Estados Unidos, isto é, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,3% em novembro ante outubro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira, 11, pelo Departamento do Trabalho. Na comparação anual, o avanço foi de 2,7% em novembro.

Analistas consultados pelo Projeções Broadcast esperavam altas de 0,3% e 2,7%, respectivamente. No mês anterior, o índice cheio do CPI teve avanço de 0,2% em outubro ante setembro e de 2,6% na taxa anual.

No mês anterior, o índice cheio do CPI teve avanço de 0,2% em outubro ante setembro e de 2,6% na taxa anual.

Com Estadão Conteúdo

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